Resenha do filme: A Sociedade dos Poetas Mortos

22/01/2015
Resenha do filme: A Sociedade dos Poetas Mortos

Uma introspectiva e reflexiva história inicia-se na Welton Academy, uma escola preparatória de regime interno para meninos.

Começa um novo ano letivo e após uma celebração dos valores morais da escola os alunos são apresentados a um novo professor e ex-aluno, John Keating, professor de literatura. De longe se percebia que aquele não era como os outros professores, acomodados a velha e tradicional didática dos livros, Keating buscava fazer seus alunos pensarem sobre o que podia ser mais impensável e questionarem o que foram forçados a aceitar a vida toda.

As aulas eram sempre dinâmicas e ministradas de forma que causava espanto nos professores rigorosos e tradicionais. Em uma determinada aula Keating pede para seus alunos arrancarem a página de um livro, por não aceitar a teoria ali descrita, o alvoroço causado pela turma leva alguns professares a se assustarem e pensarem que o ato era fruto de alunos desordeiros, até perceberem que era ideia do professor.

Com o decorrer da história conhecemos mais sobre os alunos, cujos pais rígidos os obrigavam a se prepararem para seguir carreiras que não eram de sua vontade e a escolher caminhos contrários ao que acreditavam, como o caso de um aluno que tinha o desejo de ser ator e foi oprimido pelo pai, o que o levou ao suicídio.

John Keating com seu jeito dinâmico não ensinou apenas literatura, ensinou seus alunos os valores da tolerância e da amizade, assim como os ensinou a pensar por si próprios e a lutar pelo que acreditavam, ensinou-os o “ Carpe Diem “ viver e aproveitar cada momento, lutando para deixar sua marca no mundo.

Bom filme!