Resenha do filme: Eu Não Faço a Menor Ideia do Que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida



24/12/2014 -

Olá leitores! Essa produção nacional reflete bem a vida da maioria dos jovens-adultos do Brasil, quem sabe até do mundo. Marcado por incertezas, por uma interrogação explicita do futuro esse filme apesar de ser “ água com açúcar” tem seu lado reflexivo e divertido.
A personagem principal Clara é uma jovem que cursa medicina, não por vontade própria mas sim por pressão dos pais. Demonstra desde o começo do filme não ter opinião sobre seu próprio curso, aliás, não demonstra gostar nada de medicina.

Sua vida é baseada em fazer o que os pais pedem, tolerar as aulas e não pensar muito em seu futuro, mas em um determinado momento Clara chega em um estado de indiferença tão grande com seus estudos que passa a matar aulas diariamente, dando desculpas absurdas para os seus pais, que por serem distantes não desconfiam de nada.

Em uma de suas fugas Clara vai até um boliche,  onde conhece e se aproxima de Guilherme, filho do dono, que tinha como trabalho entreter os clientes de forma amistosa e fazê-los voltar mais vezes. Eles vão se conhecendo e se tornando mais próximos a cada fugida de clara,. As visitas ao boliche se tornam mais frequentes e Guilherme compartilhando do sentimento de não saber o que fazer da vida, como Clara, resolve ajudá-la a descobrir algo em que seja boa, e através de suas conversas e passeios vão conhecendo mais diversas profissões e vendo como a garota se sente em relação a elas e em qual pode se encaixar.

O filme acaba se tornando um pouco monótono por focar na busca de Clara o desabafo com o pai sobre ele ter sempre sido ausente e incompreensivo, e que reatar o casamento com sua mãe pode não ser algo bom, já que desde muito pequena Clara teve seus pais separados.


Bom filme!

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