Resenha: A fúria dos Reis - George R. R. Martin


 Yoo!

 E aí pessoal, vocês estão bem?

 Não faz tanto tempo que terminei de ler A Fúria dos Reis (mentira, faz sim), mas confesso que estava enrolando um pouquinho para fazer a resenha.

 Antes de tudo, vale lembrar que estou expondo as minhas opiniões sobre o livro, assim como a minha visão da história. Por favor, não me venham fãs enlouquecidos dizendo que esqueci de citar algo importante.


A Fúria dos Reis - George R. R. Martin




Sinopse:


A Fúria dos Reis - Um cometa da cor do sangue e fogo atravessa o céu. E a partir da cidade antiga de Dragonstone (Pedra do Dragão) às margens proibidas de Winterfell, reina o caos. Seis nações lutam pelo controle de uma terra dividida e pelo Trono de Ferro dos Sete Reinos, preparando-se para o embate através de tumulto, confusão e guerra.

É um conto em que irmãos conspiram contra irmão e os mortos se levantam no meio da noite. Neste lugar uma princesa se disfarça como um garoto órfão, um cavaleiro espiritual prepara um veneno para uma feiticeira traidora, e homens selvagens descem das Montanhas da Lua para devastar o campo de batalha.

Com um pano de fundo incesto, alquimia e assassinato, a vitória pode chegar aos homens e mulheres possuidores do aço mais frio … e corações mais gelados. Quando há um confronto entre reis, toda a terra treme. 

Resenha


 No começo do livro, nos é descrito um cometa vermelho que aparece no céu. Cada um dos reis acredita ser um bom sinal para si. Joffrey, Stannis, Renly e Robb. O cometa não é visto somente de Westeros, tanto é que Daenerys também o vê de Essos e acredita ser algum tipo de pressagio positivo, assim como os outros.

 Após a execução de Eddard Stark, a guerra teve início. Os vassalos de Robb Stark o declarou Rei do Norte. Renly e Stannis lutam entre si para decidir de quem é o trono por direito. Joffrey continua infantil e imaturo, acreditando que, por ser rei, pode fazer o que bem entender, e isso reflete na pobre Sansa Stark, que é vitima de violência física, desde as ultimas páginas de "A guerra dos Tronos".

 O clima na Baixada das Pulgas (região mercantil de Porto Real) está cada vez mais tenso. Não há comida vinda da realeza. Os portões estão fechados. Foram abandonados pelos senhores, e começam a se rebelar. A gota d'água para eles, foi saber da história divulgada por Stannis, para fazer Westeros se rebelar contra a realeza: todos os filhos da Rainha Cersei foram gerados pelo incesto entre a Rainha e o seu irmão Jaime Lannister (até então conhecido como o Regicida, por ter assassinado o Rei Louco Aerys Targaryen II), concluindo que Joffrey não tem direito ao Trono de Ferro.

 Os exércitos se formam por todos os lados. De um lado; Joffrey, aguardando preparados, pela chegada dos exércitos. Do outro, Robb, lutando pelas irmãs, que estariam sob poder de Porto Real, e pelo direito de proclamar o Norte seu reino. Renly com o exército maior que o de seu irmão, teimando pelo direito ao trono. E Stannis, juntando a sua força com a de Melisandre, uma sacerdotisa vermelha de Asshai, que serve a um deus chamado Senhor da Luz, prometendo o reino á Stannis, pelo poder de seu deus.

 Com esse clima central, os outros personagens são desenvolvidos; Sansa em Porto Real, Arya fugindo de Joffrey, Bran como senhor de Winterfell, Theon procurando aprovação do pai, Catelyn mediadora entre os outros poderes, e seu filho Robb, Daenerys e seu exército em busca transporte para Westeros, entre outros personagens com ou sem seu próprio ponto de vista da história.


 A forma como o Martin escreve nos faz entrar de uma forma intensa no livro. As descrições bem formadas criam a visão da história no leitor. Definitivamente a melhor escrita que já tive contato.


Nota 5: Excelente! Super recomendo!