Resenha: O cavaleiro dos sete reinos - George R. R. Martin


 Yoo!

 E aí pessoal, tudo bem?

 Não faz muito tempo (acho que foi semana passada) que fiz um "Li até a página 100" sobre o livro "O Cavaleiro dos Sete Reinos". Hoje vou fazer a resenha, e confesso que, apesar de não ser nada do que eu esperava, esse livro complementar da série As Crônicas de Gelo e Fogo me surpreendeu bastante, e, juro, me deixou louco por uma continuação.

O cavaleiro dos Sete Reinos - George R. R. Martin



 O Cavaleiro dos Sete Reinos - Duzentos anos após a Conquista, a dinastia Targaryen vive seu auge. Os Sete Reinos de Westeros atravessam um tempo de relativa paz, nos últimos anos do reinado do Bom Rei Daeron. 
 É neste cenário que Dunk, um menino pobre da Baixada das Pulgas , tem uma chance única: deixar a vida miserável em Porto Real para se tornar escudeiro de um cavaleiro andante. Quando adulto, o cavaleiro morre e Dunk decide tomar seu lugar e fazer fama no torneio de Campina de Vaufreixo. 
 É quando conhece Egg, um menino de dez anos, cabeça totalmente raspada, que é muito mais do que aparenta ser. Dunk aceita Egg como seu escudeiro e, juntos, viajam por Westeros em busca de trabalho e aventuras. Uma grande amizade nasce entre eles – uma amizade pela vida toda, mesmo quando, anos mais tarde, os dois personagens assumem papéis centrais na estrutura de poder dos Sete Reinos. 
 As aventuras de Dunk e Egg trazem para os fãs de As Crônicas de Gelo e Fogo a oportunidade única de vivenciar outro momento da história de Westeros, de conhecer e analisar fatos que teriam desdobramentos noventa anos depois, na guerra dos tronos.

 Resenha


 No começo do livro, Dunk está enterrando o cavaleiro Sor Arlan de Centabor, que o admitira como escudeiro. Antes de sua morte, Sor Arlan o nomeara cavaleiro, sendo então Sor Dunk. E é após essa nomeação, os problemas começam quando Dunk reclama seus direitos de atuar como cavaleiro andante.

 Confesso que achei que "O Cavaleiro dos Sete Reinos" nos traria revelações importantes e/ou chocantes que valiam para As Crônicas de Gelo e Fogo, mas não. Na verdade, é um livro razoavelmente curto (com cerca de 420 páginas) com mais ou menos 130 páginas por conto (sim, são três contos) destinado a fãs, que gostam da série de livros, da escrita do Martin, e do mundo de Gelo e Fogo. Mesmo não sendo exatamente o que eu achei, foi um ótimo livro, que me deixou super ansioso por uma continuação (não faço a mínima ideia se terá continuação).

 Algo que achei muito, mas muito interessante nesse livro, é que ele se passa no auge da dinastia Targaryen, então podemos ver como é o governo, e como são os senhores dessa casa que em As Crônicas de Gelo e Fogo está quase extinta.

 Em todos os três contos contidos nesse livro, Martin descreve a jornada de Sor Duncan, o Alto (nome de cavaleiro escolhido por ele mesmo). Em todas elas, temos um conflito onde o Sor Duncan deve arriscar a vida para vencê-lo, e, pasmem! ELE NÃO MORRE! :O
 Além de Sor Duncan, como personagem principal também temos Egg, que é um apelido para Aegon. Aquele garotinho que vemos na capa é ele, o Príncipe Aegon, que, desde o primeiro conto, serve como escudeiro do cavaleiro.
 Confesso que Sor Duncan me irritou profundamente no primeiro conto. Achei ele tão burro, tão previsível, tão fraco (isso no sentido figurado, visto que ele é um homem muito alto e forte), que comecei a pensar como o Martin criou um personagem assim. Mas após esse primeiro conto, consegui entender mais o cavaleiro. Ele não conhece ninguém, parece estar perdido entre as pessoas, fora que, é um cavaleiro andante, ou seja, não serve a um senhor a não ser ele mesmo.

 Não sei porque esse livro foi mais fácil de ler. Acredito que foi a forma como o Martin escreveu que deixou tudo mais fácil. Ele escreveu exatamente como um conto; fácil, mas sem tirar a característica da sua escrita, que são os detalhes.

Nota: